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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CheckUP: A louca Euphoria de Enrique Iglesias

Depois de conseguir uma boa publicidade dizendo que iria esquiar nu caso a Espanha ganhasse a Copa do Mundo, curiosamente dias depois sai o álbum de Enrique Iglesias denominado Euphoria. A promessa foi supostamente cumprida. Tem um vídeo na internet - não se sabe se é realmente o cantor - mas um homem nu esquiou por aí. Já em relação ao álbum...

O álbum entra no ritmo do eletrônico atual, mas tentando ser mais eclético, misturando influências de R&B e músicas latinas. O que pensar de uma mistura tão... no mínimo, diferente? Não queira saber. É tão heterogênio que parecem vários álbuns em um só. E isso não é um elogio.

As faixas tem pouca personalidade e se parecem muito com o som de outros artistas que estão enveredando para o eletrônico, com um diferencial ruim: os pobres vocais de Enrique.

O álbum mistura faixas em espanhol e inglês, aumentando ainda mais a diferença entre as músicas, deixando de lado, de uma vez por todas, alguma unidade que se espera ter um álbum.

Um dueto curioso tem destaque no álbum: Enrique com a Rainha do Flop, Nicole das Pussycat Dolls. A canção tem uma levada mid tempo, com batidas marcadas e vocais sensuais dando um charme à música. Outra música legalzinha é Heartbreaker, uma mistura de percussão latina e R&B, sonoridade bem interessante, que seria bem sucedida se permeasse todo o trabalho. O primeiro single do álbum, Cuando Me Enamoro, com participação de Juan Luis Guerra, é outra alternativa de rumo que o álbum poderia tomar, uma balada latina bem envolvente, mas não é o caso.

O ponto subterrâneo do CD fica por conta da breguíssima No Me Digas Que No. Péssima. Sem mais comentários.
Incrivelmente, o álbum estreou relativamente bem na parada da Billboard em 10º lugar e ainda conseguiu um inacreditável #5 no Hot 100, com o single I like It, com participação do rapper Pitbull.

Definitvamente é o apocalipse musical.

Preço Médio: R$24,90

Aqui fica Bruno Boo do @ultramegapop para o CheckUP.
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quinta-feira, 29 de julho de 2010

CheckUP: “K Diferente”, música nova e boa (!) da Kelly Key

Kelly Key Já faz uns dias que está rolando na internet o novo single de Kelly Key. Depois de um tempo nas "trevas" fazendo músicas idiotas voltadas ao público infantil, contrastando com seu visual mulherão e, desse jeito, desvalorizando - ainda mais - o pop brasuca. Mas parece que agora tudo vem mudando. A cantora andou dando declarações que seu novo trabalho seria mais adulto e sensual, remetendo ao seu primeiro álbum - pra quem não ouviu, procure, pois, por incrível que pareça, não só de Baba vive o CD, muito pelo contrário, essa é uma das faixas mais fracas do trabalho.

K Diferente é uma canção bem pretensiosa e faz referências aos seus sucessos ao longo da carreira, colocando a cantora num patamar de Diva Pop. Não é pra tanto, mas para os poucos representantes do pop no Brasil, Kelly realmente tem destaque. Os vocais são modificados por auto-tune e cantados num tom mais grave, que ficaram muito bem na voz dela; a música tem influências eletrônicas mas não deixa de ser muito pop. Pasmem, a música é boa!

Kelly Key conseguiu voltar-se ao público adulto novamente, pelo menos em sua sonoridade. Vamos esperar a divulgação do álbum na mídia e ver a reação da audiência.
Pra quem ficou curioso, ouça o single abaixo:
 
 
 
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quarta-feira, 21 de julho de 2010

CheckUP: 'Nem menina, nem mulher' é assim o novo álbum de Miley Cyrus

Capa do álbum "Can't Be Tamed" Miley Cyrus já vinha dando sinais de seu amadurecimento, tanto no seu visual quanto nas suas músicas (vide The Climb). E depois do lançamento do primeiro single do cd homônimo Can't Be Tamed podemos realizar o quanto a menina vem mudando.
O álbum Can't Be Tamed mescla a sonoridade pop/rock, pela qual ficou conhecida a cantora, com elementos da música dance, resultando num álbum bem atual que segue as regrinhas fonográficas vigentes: auto-tune na voz, influências eletrônicas e pouca personalidade nas músicas, mas ainda assim dá pra reconhecer um pouco da antiga Miley ao longo das faixas, principalmente nas baladas mais melosas e de produção mais crua como em Forgiveness and Love. É exatamente aí que está o valor do álbum, nas coisas mais fieis às raízes da cantora, que diz não gostar de música pop - pois é, pasmem. Scars é um ótimo exemplo de faixa mais revoltadinha e arranjo mais agressivo, com guitarras mais rock porém não menos comerciais - e isso é muito bom.
Porém o que domina o álbum é mesmo a musica dance, presente no primeiro single e em várias outras faixas. Incrivelmente os produtores conseguiram misturar bem os estilos. O som é interessante. Destaque para a música Two More Lonely People, que mostra bem essa mistura, e pra faixa de abertura Libert Walk, um eletropop legítimo bem dançante - quase uma Lady Gaga... Ok, exagerei.
Permanent December é uma faixa bem fraca que remete diretamente a Ke$ha, e só por esse comentário você pode ver como é: partes faladas, muito efeito e música pra dançar sem prestar muita atenção - senão você quer se matar - , ponto a menos pra Miley.
Durante os altos e baixos do álbum dá pra reconhecer muitas outras influênicas que passam de Kylie Minogue à Ke$ha, como já citado. O resultado final não é ruim, mostra exatamente como Miley está no momento: se tornando mulher e procurando sua personalidade musical. Nesse momento vale tudo mesmo, experimentar, se influenciar, se fixar, se render à moda e por aí vai. Preço médio: R$ 29,90
Avaliação: ♪♪♪♪♪
Toda terça-feira vocês terão uma resenha de álbuns, vídeos e músicas lançadas no mundo pop aqui na coluna Checkup; essa é uma parceria dos blogs JukeBox com o UltraMegaPop. Então está marcado, toda terça post duplo aqui e lá. Até a próxima!

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

CheckUP: Iron Maiden no espaço! Novo clipe: “The Final Frontier”

Pra comemorar o Dia do Rock - que foi segunda-feira - nada melhor do que um clipe F.O.D.A. do Iron Maiden. O single The Final Frontier, que estará no próximo álbum da banda – homônimo ao single - , segue o modelo clássico do metal, com todos os elementos que o estilo pede: solos de guitarra, voz super aguda e música agitada; mas o que interessa mesmo é o vídeo!
 

Iron Maiden

 
Produção impecável reproduzindo uma viagem no espaço, outros planetas e alienígenas. O clipe tem uma direção de arte perfeita e edição muito boa. Só os efeitos especiais que, mesmo sendo muito bem feitos, não atingem a perfeição, mas isso não tira o mérito do vídeo, muito pelo contrário, pontuam muito bem a obra que também conta com um roteiro simples, mas interessante.
Vale muito a pena ver, mesmo que você não seja um fã de metal.


Aqui fica Bruno Boo do @Ultramegapop pro CheckUP.
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